O guerreiro se espreme para caber
Numa casa que não lhe pertence
Precisa carecer não ver
Para que a própria força não o engasgue
Engole a seco a sucessão dos dias
Sem perder a força
Ergue sobre si a muralha
A defender a paz que tanto procura
Nem sempre a batalha tem fim
Nunca se entende é o começo
Mas está sempre lá
Com armadura posta
Uma fileira de dentes
A declarar-me o amor
Mesmo em dias de guerra